Primeira noite teve mais de 20 atrações em quatro palcos. Festa continua neste sábado (3) com Anitta, Luan Santana, Pabllo Vittar e a atração internacional Phoenix.
Aprimeira noite da edição de 2018 do Planeta Atlântida teve mais de 20 atrações nesta sexta-feira (2), distribuídas em quatro palcos diferentes. O público pode acompanhar do reggae ao eletrônico, do sertanejo ao rock, do pop ao rap.
Foram mais de nove horas de shows, que começaram ainda no fim da tarde e avançaram madrugada de sábado (3) adentro.
Nos bastidores, os músicos confraternizaram e, pelos camarotes, circularam atores como Arthur Aguiar e Bruno Cabrerizo, além da miss RS Juliana Mueller e a funkeira Valesca Popozuda, que fez uma performance exclusiva em um dos espaços.
Em 2018, o Planeta Atlântida chega à sua 23ª edição. O festival acontece anualmente na praia de Atlântida, em Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A festa continua neste sábado (3), com atrações como Anitta, Luan Santana, Pabllo Vittar e a atração internacional Phoenix.
O G1 reuniu os destaques da primeira noite. Veja:
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Os portões abriram por volta da 16h30. Sob forte sol, o público formou longas filas do lado de fora do portão, para garantir um bom lugar perto do palco. As primeiras eram mãe e filha. Leda, 46 anos, e Camila, 17, chegaram às 9h da manhã na Saba.
O evento começou oficialmente às 19h20, quando o músico regionalista Neto Fagundes subiu ao Palco Planeta, o núcleo da festa, e cantou o Hino Rio-Grandense, como é tradição.
Armandinho abre Planeta com show ‘good vibes’ e cheio de hits
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Pela 12ª no Planeta Atlântida, o gaúcho Armandinho fez o show de abertura da 23ª edição do festival. Embora o primeiro do line-up principal, o regueiro era um dos artistas mais aguardados.
Com discursos em prol da natureza, foi uma apresentação no estilo “good vibes”, coroada ao final com um colorido pôr do sol.
O regueiro iniciou o show com “A Ilha” e em seguida emendou “Rosa Norte”. Outros sucessos fizeram parte do setlist: “Desenho de Deus”, “Ursinho de Dormir”, “Pescador”, “Semente” e “Reggae das Tramanda” não ficaram de fora.
Vitor Kley, do hit “queridinho” de Neymar, faz sucesso em Atlântida
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No Palco Atlântida, o gaúcho Vitor Kley fez o público entoar suas principais músicas, como “Farol”, “Armas a nosso favor” e, em especial, “O Sol”, hit que transcende as barreiras de Atlântida para fazer sucesso até com estrelas do futebol, como Neymar e o ex-atacante Ronaldo.
A reportagem do G1 conversou com Vitor logo após sua apresentação, nos bastidores do Planeta. Animado com a popularidade de sua música, o cantor explicou que a canção chegou até Davi Lucca, filho do craque do Paris Saint-Germain, pela mãe, Carolina Dantas.
“Essa música, ‘O Sol’, foi uma coisa muito especial. É um presente. Muita gente famosa, o Lucas Lucco, o Ronaldo, ouviram o som. O Davi ficou com ela na cabeça e chegou ao Neymar. O bicho se encantou com amúsica, com o Davi cantando”, contou ele.
Papas da Língua apresenta música nova
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Desde a primeira edição do Planeta Atlântida, em 1996, a banda gaúcha Papas da Língua agita os palcos do evento. Desta vez, Sérgio Moah (vocal), Zé Natálio (baixo), Fernando Pezão (bateria) e Cau Netto (teclados) lançaram uma música nova no festival, chamada “Iluminada”.
Moah conversou com o G1 nos bastidores do evento. Para ele, estar no festival é sinal de que o ano está começando bem.
“Papas é uma banda que tocou no primeiro Planeta, com Fernanda Abreu, Mamonas Assassinas. É muito legal, uma experiência sempre muito positiva”, vibra.
Duo Anavitória leva romantismo ao festival
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O sol já se despedia quando o duo Anavitória subiu ao palco principal do Planeta Atlântida. Elas foram a segunda atração da primeira noite do festival.
De top e saia em preto e branco, e pés descalços, como já é tradicional, Ana Clara Caetano Costa e Vitória Fernandes Falcão abriram o show com a música “Coração Carnaval”, seguida por “Chamego Meu”, levando momentos de poesia e romantismo ao Planeta.
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Logo em seguida, fizeram uma pausa para pedir ao público que acompanhasse nas palmas a música vencedora do Grammy Latino 2017, “Trevo (Tu)”. Os planetários atenderam ao pedido e cantaram junto uma das músicas mais conhecidas da dupla.
Pela primeira vez no Planeta Atlântida e tocando para o maior público da carreira, as duas eram pura gratidão. “Tá tudo muito lindo! Que alegria fazer parte desse festival”, vibraram.
Valesca Popozuda é atração surpresa no primeiro dia
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Os planetários foram presenteados com um show surpresa da funkeira carioca Valesca Popozuda. É a segunda vez que a autora dos hits “Beijinho no Ombro” e “Eu Sou a Diva Que Você Quer Copiar” se apresenta no Planeta Atlântida. A primeira foi na edição de 2016 como convidada do Baile do Dennis DJ, ao lado do MC Guimê.
Desta vez, Valesca cantou alguns dos seus principais sucessos, e claro, não deixou de fazer uma performance da música mais escutada do verão, “Que Tiro Foi Esse”. O resultado foi sucesso. Ela ainda circulou nos bastidores do evento e encontrou amigos, como Nego do Borel.
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Ainda nos bastidores estiveram os atores Arthur Aguiar, que está no ar na novela da Rede Globo “O Outro Lado do Paraíso” e Bruno Cabrerizo, o protagonista Inácio de “Tempo de Amar”. Eles atenderam a pedidos de selfies das fãs e sorriram para fotos no camarote de um dos patrocinadores do evento.
Arthur, que também é músico, diz que espera um dia tocar para o público do Planeta Atlântida.
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A miss RS Juliana Mueller também esteve na festa. A musa conversou com o G1 e disse que aguardava pelo show d’O Rappa.
Nego do Borel faz todo mundo dançar em show animado
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O funkeiro Nego do Borel emendou um sucesso atrás do outro, misturou ritmos e fez o show mais animado da 23ª edição do festival até então. Ele subiu ao palco principal da Saba, na praia de Atlântida às 22h30 e abriu a apresentação com “Não Me Deixe Sozinho”.
O cantor até arriscou versões de Sidney Magal e Michael Jackson. Criou uma rima para “Billie Jean”, ensaiou icônicos passos de dança do ídolo pop e aproveitou o clima para abrir a camisa e sensualizar. O público foi à loucura.
O momento mais agitado do show antecedeu outro de muita emoção. “Há seis anos atrás, eu não tinha um pão para comer, e agora eu tô aqui”, lembrou, emocionado, e emendou: “Eu tenho orgulho de ser preto, funkeiro e favelado”. O cantor pediu para todos se abraçarem e cantou “Pais e Filho”, da Legião Urbana.
Simone e Simaria levam ‘sofrência’ ao Planeta Atlântida
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O show da dupla Simone e Simaria era um dos mais esperados do festival. As rainhas do sertanejo subiram ao palco principal perto da meia-noite de sábado (3) ao som de “Regime Fechado”.
Na sequência, vieram “Paga de Solteiro Feliz” e “Dúvido Você Não Tomar Uma”. Para fazer jus à letra, as duas apareceram com um copo cheio na mão. Cantavam e tomavam um gole. “Coleguinhas, só quem toma uma hoje levanta o copo”, chamaram o público.
Ao som de “Dona Maria”, hit de Thiago Brava, Simaria abriu o botão do blazer deixando o top mais à mostra. Poderosa, com uma bota preta até o joelho e shortinho, a cantora deitou no palco, rebolou e chamou as “coleguinhas” para cantarem “Quando o Mel É Bom”.
A clássica “Evidências”, de Chitãozinho e Xororó, não podia ficar de fora do setlist da noite. A plateia cantou junto, subiu o tom no refrão e teve gente que até foi às lágrimas.
Quando o show se encaminhava para o fim, a dupla decidiu presentear os fãs, repetindo os principais sucessos do momento. Chamou a plateia para cantar, pela terceira vez, “Paga de Solteiro Feliz” e encerrou com a mesma música que abriu a apresentação “Regime Fechado”. “Tchau, coleguinhas! Obrigada!”, finalizaram as irmãs.
Com homenagem a gaúchos, O Rappa se despede antes de pausa
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A banda carioca O Rappa, cuja carreira é mais antiga que o próprio Planeta Atlântida, se prepara para fazer uma pausa nos próximos meses. Por isso, após 14 participações no evento, a apresentação deste ano foi especial, representou uma despedida e teve momento de homenagem aos gaúchos.
“Tem grandes pessoas que a gente conheceu nesses últimos 20 anos e tem pessoas que a gente gosta muito e representam o Rio Grande do Sul”, disse Falcão, antes do público ouvir “Dívida”, da banda Ultramen, e “Eu Sei”, dos Papas da Língua.
Após elogiar a garra e determinação dos gaúchos, o vocalista ergueu uma cuia de chimarrão e propôs um desafio à plateia: passar a cuia de mão em mão até chegar ao técnico de som posicionado bem ao fundo do gramado, depois do público. “Faz, chegar, tá lindão, vai nessa reta”, pediu o cantor.
No meio do caminho, os fãs gritaram o tradicional “Ah, eu sou gaúcho”. A missão foi cumprida, e a banda tocou um dos maiores sucessos da carreira “Pescador de Ilusões” e “Me Deixa”.
O show terminou com “Anjos (Pra Quem Tem Fé)”, e o grupo se despediu agradecido. “Muito obrigado por todos esses anos!”, disse Falcão.
Balada eletrônica de Vintage Culture fecha primeira noite
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O DJ Lukas Ruiz do projeto Vintage Culture encerrou a primeira noite embalando o público até o último minuto com seus melhores hits da deep house. Tracks com influências oitentistas foram destaque do setlist do DJ sul-mato-grossense. Já era mais de 4h quando ele deixou as picapes.
O público fez contagem regressiva para receber Vintage Culture. “Tá todo mundo pronto? Então, segura que lá vem pedrada!”
Depois de passar por grandes festivais internacionais, como Lollapalooza, Tomorrowland e Rock in Rio, o DJ era muito aguardado pelos planetários.
Uma dobradinha de “Feeling Good”, eternizada na voz de Nina Simone, e “Mi Gente”, de J Balvin, deu o start para a balada eletrônica. “Runaway”, de Galantis, também entrou na setlist da festa. A clássica “Sweet Dreams”, da Eurythmics, também empolgou os planetários.