Parentes de Júlio César Barroso de Sousa e educadores se reuniram em caminhada na manhã deste domingo. Participantes se vestiram de preto e carregaram faixas com mensagens de luto e pedidos por paz.
Professores, parlamentares, religiosos e familiares do professor Júlio César Barroso de Sousa, morto por um aluno da Escola Estadual Céu Azul, em Valparaíso de Goiás, se reuniram na manhã deste domingo (5) em Santa Maria, no Distrito Federal, para realizar uma caminhada pela paz.
Os participantes se vestiram de preto em sinal de protesto em relação ao assassinato do professor e seguraram faixas com mensagens de luto, pedindo por mais amor e paz nas escolas.
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Segundo Hamilton Caiano, diretor do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), que organizou o ato em conjunto com a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Santa Maria, a caminhada foi idealizada para pedir pela paz nas escolas, especialmente após o episódio na Escola Estadual Céu Azul.
“A escola precisa muito de paz. A gente precisa de mais segurança, precisamos que a escola seja mesmo um espaço do saber e não da violência”, afirmou.
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De acordo com Caiana, cerca de 200 pessoas participaram da caminhada, que saiu da porta da CRE de Santa Maria e seguiu até a Escola Centro de Ensino Fundamental 209, onde, segundo ele, Júlio César trabalhava à noite como professor substituto. Ao chegarem ao local, os participantes deram um abraço simbólico em volta da escola.
“Teve muita gente participando, muitos professores, alguns parlamentares, o pessoal da igreja que ele frequentava, educadores do Entorno e familiares do Júlio César, inclusive a esposa dele”, disse.
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Morte em escola
Um aluno de 17 anos matou a tiros o coordenador da Escola Estadual Céu Azul, em Valparaíso de Goiás, no dia 30 de abril, após uma discussão. De acordo com o delegado Rafael Abrão, o estudante disparou duas vezes contra Júlio Cesar Barroso de Sousa, 41 anos, e fugiu em seguida.
O adolescente foi apreendido no dia 1º de maio, na casa de um parente em Novo Gama, a cerca de 10 km de distância de Valparaíso de Goiás.
A família do aluno de 17 anos que confessou ter matado o coordenador de um colégio em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, ajudou a Polícia Civil a encontrar e apreender o adolescente.
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